tenho saudades de violar a marroquina
laçada em seda fina e bordada de cartão,
de lhe acender o corpo esguio de menina
e deixar a neblina encontrar a inspiração.
tenho saudades de a suster na boca beijada
e de ter a voz castigada pelo fumo preso ao peito.
de lhe ter a cintura nos meus dedos dominada
louca e molhada da saliva sem efeito.
tenho saudades de sentir o seu cheiro
enrolado no nevoeiro que me deixa demente
e logo que a tenha abusado por inteiro,
num gesto traiçoeiro mata-la inocente.
1 comentário:
eheheheheheh
eheheheheheh
gostei!!!!!!mt bem.....!
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