sou

sou não mais do que um cheiro cheio do meu vazio
que se tenta a meio freio autopreencher o tudo
com o nada fingido que do contrafeito tenho
nas silabas das palavras que me deixam mudo
e dos sonhos que o meu corpo sossegam.

sou dos apagados laços rasgados a infinita liberdade
a que acorrento o apodrecimento da minha tristeza
e os sorrisos salgados a que o tempo insiste
aconchegar ao desconforto com toda a gentileza
de finos arames espartilhos que me apertam.

5 comentários:

Anónimo disse...

pk?????

Anónimo disse...

...ÉS SIM a atençao k eu kero,
...o único olhar k vi na vida,
...o beijo, k o meu desejo pede por te amar,
...o silencio no meu barulho e o barulho no meu silencio...
...a minha calma,
...a minha preocupaçao,
...a minha luta,
...o meu sorriso,
...a minha lágrima,
...o meu abraço,
...o meu toque,
...o meu recanto,
...o meu refugio,
...o meu encanto!
...o sonho, no kual nao kero acordar.
LOVE YOU SO BABY =) SO SO SO SO!
(nao consegui enviar como google/blogger lol)

Anónimo disse...

tanta mágoa e dor na voz de um rapaz tão novo. Isso é um pedido de atenção, ou é mesmo sentimento?

rfranco\\ disse...

ao comentário do dia 11 de julho (e não só):

podia tentar explicar este poema das mais diversas formas e feitios, utilizando frases bonitas que os “analistas”, críticos e psicólogos gostam de utilizar para tentar fazer compreender o que vai para além do entendimento sensorial ou psicológico, abrangendo muitas vezes o abstraccionismo sentimental (apesar de não ser este o caso). podia dizer “fala da meditação do confronto das dualidades intrínsecas” ou então “é um pedido natural de socorro e atenção da sociedade familiar à minha pessoa” mas não estaria certo, ou pelo menos, completamente certo.
é basicamente um retracto do que se passa por debaixo da minha pele, entre a carne e a as camadas internas da derme... é uma visão do que sou, tal como o titulo indica... é um sentimento, e só pode ser explicado sentindo-o também...
é livre de interpretar o poema como lhe pareça mais adequado, como um pedido de atenção, como um sentimento, ou até mesmo como um monte de palavras encaixadas ao acaso. mas não o tente perceber sem primeiro o sentir...

não quero de alguma forma parecer hostil com as minhas palavras, quero apenas tentar ajudar a compreender-me... obrigado pelo comentário, espero por mais!

já agora: qual o nome por detrás do anónimo?

ricardo

Anónimo disse...

1º quero esclarecer que o anónimo do dia 11 não é o mesmo do dia 4 :)
2º não é de forma alguma hostil, é apenas um ser (parece ser)complicado!
3º não estava a fazer análise psicológica do eu atrás do poema, apenas me pareceu biográfico, e apeteceu-me tentar percebe-lo melhor. Sem qualquer intenção de falso moralismo ou dissecação exaustiva.
4º Ainda bem que me quer ajudar a entendê-lo, porque estou a gostar muito do que escreve.
5º e último, por trás do anonimo está um nome sim, Joana, muito prazer!